Termos técnicos

Termos técnicos


Termos técnicos importantes – breve explicação
 
Albuminúria – excreção de albumina (molécula de proteína) na urina, que indica doença renal.
 
Angiopatia  - é o termo genérico para uma doença dos vasos sanguíneos (artérias, veias e vasos capilares).
 
Audio-Bolus - característica ideal de uma bomba de insulina para permitir ao utilizador programar um bolus de forma segura, sem olhar para o visor da bomba. A Audio-Bolus da bomba de insulina Animas pode ser definido em níveis de 0,1, 0,5, 1,0 ou 5,0 unidades. A bomba dá o feedback acústico ou vibração para controlar a dose de insulina fornecida para o corpo.
 
Taxa basal – é a quantidade fixa de insulina (débito basal) injetada de forma contínua no organismo de 24 em 24 horas. Dependendo da bomba infusora de insulina, esta poderá fornecer insulina durante 24 horas por dia. A taxa basal é fornecida automaticamente com base nas necessidades totais de insulina diária.
 
Pâncreas – glândula de secreção endócrina, produtora de insulina.
 
Células Beta – são células do pâncreas, situadas nos ilhéus de Langerhands, responsáveis pela produção de energia.
 
IMC – Índice de Massa Corporal. É um cálculo matemático que relaciona o peso e a altura fornecendo a informação sobre peso corporal. Valores abaixo de 19 são muito baixos, valores acima dos 25 são excessivamente altos. IMC = peso em Kg dividido pela altura em m2 IMC=peso/(alturaxaltura).
 
Bolus – dose suplementar de insulina que é injetada, antes ou durante a refeição, destinada a cobrir a chegada dos glícidos da refeição ou para elevar o nível de glicose no sangue.
 
CSII - Infusão subcutânea contínua de insulina. É a insulinoterapia feita através de uma bomba de insulina.
 
DCCT – Controlo da Diabetes e Triagem da suas Complicações. Um estudo que durou cerca de 10 anos observando pessoas com diabetes tipo 1, que foi publicado em 1913.
 
Diabetes mellitus – doença crónica que resulta da incapacidade de utilização da glicose, a nossa principal fonte de energia, por parte do nosso organismo. A Diabetes caracteriza-se pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue.
 
Cetoacidose diabética – complicação metabólica provocada por valores elevados de açúcar no sangue, que não é utilizado por falta de insulina. As células decompõem-se e produzem corpos cetónicos – compostos químicos tóxicos que podem produzir acidez no sangue (cetoacidose). Os sintomas são: sede e micção excessivas, perda de peso, náuseas, vómitos, esgotamento e, em crianças, dor abdominal. A respiração torna-se profunda e rápida e inala um odor a acetona, assim como a sua pele. Se não houver um tratamento imediato pode progredir para coma e, até mesmo, morte.
 
Neuropatia e nevrite diabéticas – está associada às perturbações nervosas da lesão do nervo, provocadas por excesso de glicose e/ou por falta de insulina e, para além disso, existe uma alteração dos vasos sanguíneos que alimentam o nervo.
 
Pé diabético – a lesão do nervo e a alteração dos vasos sanguíneos levam a dores intensas nos pés, insensibilidade à dor, ao calor e à pressão. Aumento da insensibilidade nos dedos e na planta dos pés.
 
Gastroparésia – é uma manifestação de neuropatia vegetativa, consequência de uma lesão vagal. A gravidade da gastroparésia está relacionada com a instabilidade metabólica que pode provocar crises de hipoglicémia pós-pradial.
 
Diabetes gestacional – a diabetes que ocorre apenas durante a gravidez. 1 a 5% das grávidas desenvolvem diabetes gestacional que, normalmente, desaparece após o nascimento.
 
Alteração da tolerância à glicose –  quando os níveis de glicose no sangue são elevados, após a toma excessiva de glicose. Os níveis de glicose no sangue encontram-se em diabéticos e não-diabéticos.
 
Hipoglicémia desconhecida – algumas das pessoas com diabetes têm dificuldades em reconhecer os sintomas de uma hipoglicémia. É normal quando sofrem de diabetes há muito tempo ou quando sofrem de episódios frequentes de hipoglicémia.
 
Glicémia – é verificada aquando da medição do valor de glicose no sangue. A glicose entra no organismo através dos hidratos de carbono contidos na alimentação e é a fonte de energia mais importante para o organismo.
 
Hemoglobina glicada – refere-se à hemoglobina A1c
 
Hemo globina A1c (HbA1c) – existem diferentes proteínas do plasma que são susceptíveis de se glicosilarem, i.é., de se ligarem em função da glicémia a um certo número de açúcares. Quando a glicémia aumenta, a quantidade de açúcares ligados aumenta, quando baixa, a glicosilação diminui. A hemoglobina tem a capacidade de se glicosilar em função da glicémia. Medindo a hemoglobina glicosilada, mede-se uma fração de Hb: a hemoglobina A1 ou mesmo a HbA1C (uma subfração da HbA). A determinação da hemoglobina glicosilada permite a avaliação do equílibrio glicémico médio dos últimos 2 meses.
 
Hiperglicémia – valor elevado de glicose no sangue
 
Hipoglicémia – baixo valor de glicose no sangue. Pode ser causado por níveis altos de medicamentos de insulina ou sulfamidas, atividade física intensa ou absorção insuficiente de alimentos. Os condutores com hipoglicémia correm sérios riscos de provocar acidentes. Uma hipoglicémia pode levar ao coma, convulsões e à morte.
 
Conjunto de infusão – a bomba portátil de insulina, que é constituida por um tubo, um adaptador Luer e uma cânula feita de aço ou Teflon.
 
Insulina – é é uma hormona natural produzida no pâncreas. A insulina movimenta o açúcar do sangue para as células. Ajuda o organismo a metabolizar a glicose.
 
Análogos de insulina – existem 2 tipos de insulina de ação curta, que têm um efeito imediato que dura até 2 horas e as de ação lenta, que são utilizadas para suprimir as necessidades diurnas e noturnas.
 
Intensificação da insulinoterapia – múltiplas injeções por dia implicam testes frequentes de análise dos níveis de glicose no sangue. A insulina pré-refeição (bolus) é usada para controlar o nível de açúcar no sangue após a refeição. A insulina basal usada para suprimir as suas necessidades durante o dia e a noite.
 
Cetose – a lipólise origina a formação de corpos cetónicos (durante o jejum ou em casos de carência de insulina).
 
Hidratos de Carbono – fonte de energia fornecida ao organismo através dos alimentos, que se transformam em glicose, aumentando os níveis de açúcar no sangue. Uma dieta equilibrada possui cerca de 50% de hidratos de carbono.
 
Insulino terapia convencional – é a terapia onde a pessoa com diabetes toma uma mistura de insulinas (curta e longa duração) duas vezes ao dia.
 
Bolus de refeição – refere-se ao Bolus
 
Mg/dl – miligramas por decilitro. Unidade de medida utilizada para a medição de valores da glicose no sangue.
 
Mmol/l – milimol por litro. Unidade de medida para a medição dos valores da glicose no sangue.
 
Neuropatia – doença ou dano dos nervos. É uma das complicações mais comuns da diabetes, a longo prazo. Refere-se também a Neuropatia diabética
 
Nefropatia – a nefropatia diabética passa por diversos estádios evolutivos: numa primeira fase é incipiente, poderá chegar a uma função renal limitada e, posteriormente, a uma completa falha renal, sendo necessário recorrer a técnicas de diálise.
 
Insulina normal – insulina de rápida atuação. Começa a produzir efeito 15 a 30 minutos após ser injetada e prolonga-se no organismo até cerca de 4 a 6 horas. Este tipo de insulina é utilizada nas bombas infusoras de insulina.
 
Antidiabéticos orais – medicação em comprimidos tomada por via oral.
 
Pâncreas – produtor de insulina.
 
Retinopatia – doença da retina. Uma das doenças tardias associadas à diabetes, que tanto pode afetar insulinodependentes como não insulinodependentes. iminui a acuidade visual, podendo levar à cegueira
 
Declaração de São Vicente – na Conferência Europeia da Diabetes em St. Vicente (Itália) em 1989, foi declarada a intenção de reduzir, em 5 anos, as complicações tardias da diabetes.
 
Subcutâneo – “debaixo da pele”, em comparação com endovenosa “na veia” ou intramuscular “no músculo”. A maioria das injeções são intravenosas.
 
Triglicéridos – tipo de gordura no sangue. Pode ser fabricado pelo organismo e/ou absorvido através da comida. • Os valores de triglicéridos elevados são normais em indivíduos com excesso de peso, assim como em diabetes mais instáveis< instáveis
 
Diabetes Tipo I – a  produção de insulina é escassa ou nula. Têm necessidade de injetar insulina.
 
Diabetes Tipo II – o pâncreas continua a produzir insulina, em valores mais elevados que os normais. Mas, o organismo, desenvolve uma resistência aos seus efeitos e o resultado é um relativo défice insulínico.
 
UKPDS – United Kingdom Prospective Diabetes Study. Foi o estudo clínico mais longo (20 anos) e mais amplo com diabéticos tipo II. Foi possível provar que o controlo da tensão arterial reduz o risco de desenvolvimento de complicações tardias associadas à diabetes.

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